29 de mai. de 2013

intranquilidade

Depois de um dois, 3, várias idéias a faziam rir (para não chorar) de madrugada, a priori uma observação lógica, porém banal. Os quadradinhos estavam aumentando... eles obedeciam a uma sequência... e várias vezes tentou permuta-los, atualizando-os.
[isso e o ócio...]
Feito ferrugem comia minhas articulações e o pão era mais difícil de digerir, a falta da massa e a barriga cheia de metano, parecia um botijão de gás pronto para explodir (raiva e cansaço), queria dormir, mas o colchão afundava e a fronha sufocava, acordara em sonhos intranquilos.

A inércia atrofiava seus músculos e já não haviam muitos movimentos para fazer, a janela não fazia o ar circular e o ventilador não ventilava, a maioria das coisas já não faziam sentido.

Não adianta correr contra o tempo
o mundo entende nossas intenções e conspira acerca de nossas vontades, sendo elas positivas ou não , são essas determinantes no bucolismo dos devaneios acordados...

2ª pessoa do singular do Imperativo Negativo do verbo idiotar: não idiotes tu.Ela voltara a sonhar...
Paulo.Forv

Solitude


Buscando pelo conhecimento (é amor) ...se você desequilibra, cai, e o conhecimento não é nem absorvido, nem passado adiante, ou seja, sem compartilhar, não há conhecimento, nem amor. Quem conhece suspeita que sabe, assim como amar a sós é achar que ama. Não goste mais do objeto de estudo, do que do desejo de estudar, é radicalismo e desequilibra, logo, no amor não se pode gostar mais da pessoa do que do sentimento, senão vira posse, amor a posse, amor a coisa, que geralmente só existe em sua própria cabeça e gera solidão.

Solidão, há também, junto as companhias, solitude é só.
ame o outro e não a "coisa outro", o sentir e não o ter,
assim...

Descoisificando o amor, serás da cabeça aos pés, amado.

Paulo.Forv

17 de mai. de 2013

era

Um conto de fadas: A princesa, o príncipe, o dragão e o castelo.

A coisa mais linda que se pode sentir e desejar de uma pessoa, foi a regra da... e ela foi. Como se fossem eternos os beijos, as dedicações, os sonhos, tudo era dividido meio a meio, até que o dragão raptou a princesa para o interior do castelo. nessa, o final ainda não é feliz.

O príncipe se deu por vencido, as chagas consumiam todo o seu corpo, a dor do amor comeu as letras do seu sobrenome, transformou-se em outro "eu" noutro sobrenome, fugiu com todo resto de força que tinha para o interior do interior e aprendeu na pisa a gostar de tudo que era contrário ao caminho do castelo, e assim desistiu de salvar a princesa.

Da ética a estética mudou propositalmente, era necessário colocar a dor num tronco e partir com o machado, explodir todas as lembranças de como chegar no castelo, quantas vezes não quis "exitar"  e tentar matar o dragão com unhas e dentes? e salvar a princesa mesmo que a beira da morte: "Poderia senti-la em seus braços e o seu amor mais uma vez".

(Mas preferiu seguir viagem sempre policiando a vontade que era contraria a sua decisão, sua cisão foi árdua).

Nem um só dia deixou de pensar na princesa e mesmo afirmando e jurando amor a floresta, pensava na única fruta que gozou ao sentir o sabor, que estava apodrecendo dentro de um castelo, aprisionada por um dragão.

Sentado na beira do rio querendo voltar a ser o amor que era... o favor que era, o odor que era. era amor e ele não sabia.

Paulo.Forv